




A Prefeitura Municipal de Zabelê e a Associação Cultural de Zabelê, através do GT da Cultura (Grupo de Trabalho da Cultura) realizam nos próximos dias 07, 08 e 09 de janeiro, a IV Festa de Reis. O evento visa fortalecer a Cultura Popular que é tão rica e tão necessária para o desenvolvimento social do povo caririzeiro.
A programação do evento terá atividades para todos os públicos. No dia 7 de janeiro (sexta-feira) as crianças acima de 7 anos de idade poderão participar de uma oficina de pipas a partir das 09h. O dia 8 de janeiro (sábado) acontecerá uma Discussão sobre Cultura Popular intitulada “Reinvenção e Revitalização das Manifestações Culturais” com Professores Doutores de quatro Universidades Públicas (UEPB, UFCG, UFPB e UFRPE), além de Gestores Culturais de várias instituições da Paraíba, nesse mesmo dia, a partir das 22 horas haverá show com DJ e com a Banda Cabruêra.
No dia 9 de janeiro (domingo) a partir das 15h, acontecerá um desfile com grupos folclóricos ligados ao clico natalino, são eles: Reisado de Zabelê, Reisado de Caraíbas (Arcoverde-PE) e Boi de Reis do Mestre Pirralhinho (João Pessoa), e a partir das 20h acontece show com o Samba de Coco Raízes de Arcoverde-PE e com a Banda Pife Perfumado.
A IV Festa de Reis também recebe apoio da Fundação João José, do SEBRAE, da Assessoria Contábil João Siqueira, da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Umbuzeiro, da Prefeitura Municipal de Monteiro, Prefeitura Municipal de João Pessoa (FUNJOPE), Banco do Nordeste, A.F.C Advogados Associados e Universidade Estadual da Paraíba.Para mais informações e para acompanhar tudo que ocorrerá durante a festa de reis acesse: festadereisdezabele.blogspot.com
Um poeta extraordinário que todos precisam conhecer
MIRÓ tem 50 anos. Lançou o seu 1º livro em 1985. Depois disso, perdeu a vontade de pegar ônibus todos os dias. Largou seu emprego na SUDENE e “nunca mais trabalhou para ninguém”. A Poesia virou o seu salário. Seu fundo de garantia. Garante que conhece quase o Brasil todo. Gosta de São Paulo. Não conhece São Bento do Una. Mesmo nascendo em Recife, a ponte para a sua vida foi Petrolina. Não entendeu nada quando chegou na Rodoviária Tietê. Nenhuma coisa aconteceu quando cruzou a Ipiranga com a São João. Seu coração alegrista está mais para Leminski. “Distraídos venceremos”. Iremos na maré do riso. Minha mãe disse: Fuja de gente que não ri. É o que venho fazendo nas minhas crônicas. Um chega pra lá para quem tem cara amarrada. Desamarre-se E seja bem vindo.
Extraído do blog: http://naredecommiro.blogspot.com/
Miró de Muribeca por carabina no Videolog.tv.
Líderes do Grupo Musical, os irmãos Miguel Marcondes e Luís Homero, filhos do Sertão do Cariri Paraibano, formaram no Recife o grupo Vates e Violas, que tem a marca da espontaneidade e da originalidade em seu estilo suingado, azeitado, forró com muita viola, zabumba de barro e percussão.
A música do Vates e Violas tem gosto de Sertão quando está florido e é grande a fartura das coisas boas de lá. Foram mais de 18 anos desde a gravação do primeiro LP, sem pressa de acontecer, mas com uma força musical intensa.
Miguel Marcondes e Luís Homero, os Vates como são chamados, lideram este projeto, junto com uma banda de exímios tocadores. Seja numa pegada maracatuzeira, como na introdução de Cabeleira Catolé ou num groove mais rock’n’roll, como em “O batuque da Porteira”, a ciranda, o reggae, o balanço é de forró, com todas as suas variações.
O som do Grupo carrega a força do forró de viola sertanejo, apesar das “pegadas” litorâneas, numa mistura que não afeta o resultado final, que são músicas essencialmente regionais, simples, poéticas e originais.
Miguel Marcondes e Luís Homero, o primeiro na viola e cantoria; o segundo na zabumba de barro e na poesia, cresceram no sítio de seus avós no Sertão do Cariri, ouvindo cantorias de pé de parede. Manoel Filó, Jô Patriota, Louro do Pajeú, Manoel Xuxu, Zé de Cazuza são nomes que hoje servem para dar referência à formação dos músicos. No Recife, no final dos anos 80, eles aumentaram sua bagagem com as informações que circulavam numa capital ainda morna, mas prestes a entrar em ebulição musical.
Os irmãos Vates sustentaram humildemente sua proposta musical e suas origens, apesar da influência do movimento manguebeat de características urbanas e globais. Nesse cenário artístico dos anos 90, eles montaram o “De repente Bar”, onde recebiam para recitais e pequenos shows músicos como Maciel Melo, Ortinho, Chico Science, Ivanildo Vilanova, Cátia de França, entre outros músicos, e foi a partir desses eventos que suas composições tornaram-se mais conhecidas.
Cantores como Assisão, Santana, Josildo Sá, Alcimar Monteiro , Maciel Melo, Flávio José, Amelinha, dentre outros, gravaram suas canções.
DESCRIÇÃO DO GRUPO
O grupo musical Vates e Violas através de diferentes motivações viabiliza sua identidade cultural, que é desenhada por influências das coisas da vida, figuras ou elementos do sertão, feiras e festas regionais, paixão, poesia, paisagem, amizade. Mostra um espaço comum que configura respostas para a escolha da vida sertaneja e inquietações semelhantes.
Eles usufruem a música com divertimento, prazer e amor. Divulgam e exercem uma filosofia de vida que os ajuda a se firmar como grupo coeso, construindo juntos um conhecimento da cultura do Nordeste.
AS GRAVAÇÕES
Com parceria em outras formações, chegaram a gravar dois vinis “Cantos e Cantigas”, em 1991 e “Vendavais”, em 1993. A partir da nova formação, em 2002 eles gravaram seu primeiro CD, “Tudo que é bom, presta”, atingindo a marca de mais de 15 mil CDs originais vendidos.
Em 2008, foi lançado o segundo CD, “Quem não viaja, fica!”, reforçando o sucesso do Grupo.
Extraído do site: www.vateseviolas.com.br
O Balaio do Patrimônio
(pra ver album completo clique na foto)
Não tinha como ser diferente, é ter uma boa idéia juntar parcerias e correr atrás do objetivo.Como diz River Douglas: - “A loca é mágica” e Zabé ajuda a manter a áurea do local que encanta a todos que sobem a serra do Tungão por curiosidade de conhecer um pouco da pitoresca história de uma senhora de 85 anos que viveu mais de duas décadas em uma loca de pedra. E a loca serviu de cenário pra juntar toda a diversidade de pensamentos e manifestações do cariri paraibano .
O Iphan deu a idéia e a prefeitura de Monteiro abraçou a causa do Balaio do Patrimônio na loca de Zabé. Arqueologos, historiadores, poetas, declamadores, ativistas culturais, professores e alunos universitários fizeram-se presentes ao evento que teve uma vasta gama de palestras sobre a importância do patrimônio histórico e cultural.
A troca de informações de projetos que vêm dando certo do litoral ao alto Sertão, mostrou claramente o quanto é importante o direito a informação desde a formação de jovens que vão preservar o patrimônio em suas mais diversas vertentes como para os agentes culturais terem acesso aos editais e terem a possibilidade de viabilizarem seus projetos .
Não citarei nomes porque não lembraria todos e deixarei o mural do álbum de fotos pra que todos sejam identificados e colocados seus nomes, e-mails, sites e instituições que representaram.
Apesar do trabalho enorme pra se montar uma estrutura em cima de uma serra o que foi um grande desafio de logística teve-se a impressão de que a grande maioria adorou o evento e ficaram eufóricos com a beleza do local escolhido. Outros ainda virão, mas, esse foi muito especial e ficará marcado na memória de todos que ali estiveram vindo dos mais distantes rincões. No mais deixo registrado que o evento teve representações do Congo, João Pessoa, Areias, Cabaceiras, Aparecida, etc e participantes ainda do Rio Grande do Norte e Pernambuco, além do diretor do IFPB e do diretor da UEPB que também teve professores e alunos prestigiando esse grande encontro.
Compartilho o meu olhar sobre o evento e deixo aqui estampado minha alegria em ter visto esse grande evento no nosso querido Tungão.
“A chuva caiu imriba da serraO projeto de extensão Cinema dos Outros começou com a idéia de discutir a diferença através do cinema, colocando o público diante de obras que mostrassem os diversos conflitos motivados pela dificuldade de aceitar modos de vida e visões de mundo distintas das nossas.
Nos últimos dias 12 e 13, no entanto, as lentes do projeto se voltaram não para o distante ou o estrangeiro, mas para nós mesmos. Durante o II Colóquio de Estudos Linguísticos e Literários, no campus VI da UEPB, em Monteiro, o Cinema dos Outros promoveu uma mostra de curtas-metragens paraibanos da última década, com o apoio fundamental da Associação Brasileira de Documentaristas, sessão Paraíba (ABD-PB).
Os alunos e a comunidade tiveram a oportunidade de conhecer filmes feitos em todo o estado, alguns dos quais já fizeram carreira em festivais ao longo do país, como Sweet Karolyne e Amanda e Monique, além de filmes rodados no município de Monteiro, como A canga e Tempo de Ira, ou produções locais, como Cordel - A Memória Popular.
Houve debates com realizadores monteirenses após as sessões. Entre os temas que mais renderam conversa estavam os meios para fazer cinema no Cariri e as imagens do Sertão. Além de exibir filmes de qualidade a mostra nos deu a chance de discutir como nossa realidade é retratada na tela grande, como às vezes nossa própria imagem pode nos parecer estranha ou como podemos encontrar identidade com o que aparentemente seria só diferença.
Ariadne Costa - Professora UEPBnordestinidade 02.... |
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O filme Cidade de Deus voltou às pautas das publicações internacionais. Depois de ter sido indicado ao Oscar em 2004, o longa nacional foi considerado o sexto melhor filme de ação de todos os tempos. A lista, com 25 produções, foi divulgada pelo jornal inglês Guardian.
Filme é o quarto melhor filme da América Latina
Cidade de Deus divide o ranking com clássicos do cinema, como Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, e Intriga Internacional, de Alfred Hitchcock.
De sucessos contemporâneos, podemos ver O Tigre e o Dragão, de Ang Lee, lançado em 2000.
Confira os dez melhores filmes de ação, segundo o Guardian:
1. Apocalypse Now (1979)
2. Intriga Internacional (1959)
3. Era Uma Vez no Oeste (1968)
4. Meu Ódio Será Sua Herança (1969)
5. Amargo Pesadelo (1972)
6. Cidade de Deus (2002)
7. Glória Feita de Sangue (1957)
8. Salário do Medo (1953)
9. O Tigre e o Dragão (2000)
10. Além da Linha Vermelha (1998)
fonte: R7.com