segunda-feira, 29 de novembro de 2010


Oficinas de roteiro e direção cinematográfica


Confirmado pra quinta e sexta-feira (dias 02 e 03) de dezembro as oficinas com o cineasta Torquato Joel realizadas pelo projeto Festival do Minuto do Cariri Paraibano. Projeto este aprovado pelo Micro Projetos Mais Cultura, com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, BNB, Instituto Nordeste Cidadania, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal. Contamos ainda com o apoio total da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Monteiro e ainda estamos conseguindo parcerias com o IFPB e a UEPB.

Faça sua inscrição no Teatro Jansen Filho, as vagas são limitadas já que várias pessoas já estão inscritas.

Visite nosso blog: Minuto Cariri
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Torquato Joel é um dos mais renomados cineastas paraibanos realizador de premiados curtas em vários festivais no Braisl e até no exterior.
Algumas de suas obras:
o vídeo documentário 'A margem da luz', que arrebatou um total de 14 prêmios em festivais, incluindo melhor vídeo nordestino do Banco do Nordeste; 'Passadouro', um curta de ficção em 35 milímetros lançado em 1999, que ganhou 19 prêmios em festivais, entre eles melhor filme, direção e fotografia nos festivais de Brasília e Gramado; 'Transubstancial', um filme experimental em 35mm, que conquistou 15 prêmios, incluindo melhor filme da crítica no Festival de Brasília. O mais novo filme de Joel é o curta metragem experimental 'Gravidade', que tem seis minutos de duração, concluído recentemente.

Extraído do site:
http://www.portalcorreio.com.br/entretenimento/matLer.asp?newsId=32872

Outros Trabalhos de Torquato Joel
1982 - Imagens do declínio - Beba coca babe cola (co-direção com Betrand Lira) - super-8
1982 - Emergência - super-8
1986 - Des Couchons, des Souris et des Hommes (co-direção de Bertrand Lira) - 16 mm
1987- Itacoatiara, uma Pedra no Caminho - 16 mm
1992 - A alma da pedra - vídeo. Premiado na Jornada Internacional de Cinema da Bahia

Extraído do site:
http://www.itaucultural.org.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vates e Violas

Líderes do Grupo Musical, os irmãos Miguel Marcondes e Luís Homero, filhos do Sertão do Cariri Paraibano, formaram no Recife o grupo Vates e Violas, que tem a marca da espontaneidade e da originalidade em seu estilo suingado, azeitado, forró com muita viola, zabumba de barro e percussão.

A música do Vates e Violas tem gosto de Sertão quando está florido e é grande a fartura das coisas boas de lá. Foram mais de 18 anos desde a gravação do primeiro LP, sem pressa de acontecer, mas com uma força musical intensa.

Miguel Marcondes e Luís Homero, os Vates como são chamados, lideram este projeto, junto com uma banda de exímios tocadores. Seja numa pegada maracatuzeira, como na introdução de Cabeleira Catolé ou num groove mais rock’n’roll, como em “O batuque da Porteira”, a ciranda, o reggae, o balanço é de forró, com todas as suas variações.

O som do Grupo carrega a força do forró de viola sertanejo, apesar das “pegadas” litorâneas, numa mistura que não afeta o resultado final, que são músicas essencialmente regionais, simples, poéticas e originais.

Miguel Marcondes e Luís Homero, o primeiro na viola e cantoria; o segundo na zabumba de barro e na poesia, cresceram no sítio de seus avós no Sertão do Cariri, ouvindo cantorias de pé de parede. Manoel Filó, Jô Patriota, Louro do Pajeú, Manoel Xuxu, Zé de Cazuza são nomes que hoje servem para dar referência à formação dos músicos. No Recife, no final dos anos 80, eles aumentaram sua bagagem com as informações que circulavam numa capital ainda morna, mas prestes a entrar em ebulição musical.

Os irmãos Vates sustentaram humildemente sua proposta musical e suas origens, apesar da influência do movimento manguebeat de características urbanas e globais. Nesse cenário artístico dos anos 90, eles montaram o “De repente Bar”, onde recebiam para recitais e pequenos shows músicos como Maciel Melo, Ortinho, Chico Science, Ivanildo Vilanova, Cátia de França, entre outros músicos, e foi a partir desses eventos que suas composições tornaram-se mais conhecidas.

Cantores como Assisão, Santana, Josildo Sá, Alcimar Monteiro , Maciel Melo, Flávio José, Amelinha, dentre outros, gravaram suas canções.

DESCRIÇÃO DO GRUPO

O grupo musical Vates e Violas através de diferentes motivações viabiliza sua identidade cultural, que é desenhada por influências das coisas da vida, figuras ou elementos do sertão, feiras e festas regionais, paixão, poesia, paisagem, amizade. Mostra um espaço comum que configura respostas para a escolha da vida sertaneja e inquietações semelhantes.

Eles usufruem a música com divertimento, prazer e amor. Divulgam e exercem uma filosofia de vida que os ajuda a se firmar como grupo coeso, construindo juntos um conhecimento da cultura do Nordeste.

AS GRAVAÇÕES

Com parceria em outras formações, chegaram a gravar dois vinis “Cantos e Cantigas”, em 1991 e “Vendavais”, em 1993. A partir da nova formação, em 2002 eles gravaram seu primeiro CD, “Tudo que é bom, presta”, atingindo a marca de mais de 15 mil CDs originais vendidos.

Em 2008, foi lançado o segundo CD, “Quem não viaja, fica!”, reforçando o sucesso do Grupo.

Extraído do site: www.vateseviolas.com.br

sábado, 20 de novembro de 2010

O Balaio do Patrimônio

(pra ver album completo clique na foto)

Não tinha como ser diferente, é ter uma boa idéia juntar parcerias e correr atrás do objetivo.Como diz River Douglas: - “A loca é mágica” e Zabé ajuda a manter a áurea do local que encanta a todos que sobem a serra do Tungão por curiosidade de conhecer um pouco da pitoresca história de uma senhora de 85 anos que viveu mais de duas décadas em uma loca de pedra. E a loca serviu de cenário pra juntar toda a diversidade de pensamentos e manifestações do cariri paraibano .

O Iphan deu a idéia e a prefeitura de Monteiro abraçou a causa do Balaio do Patrimônio na loca de Zabé. Arqueologos, historiadores, poetas, declamadores, ativistas culturais, professores e alunos universitários fizeram-se presentes ao evento que teve uma vasta gama de palestras sobre a importância do patrimônio histórico e cultural.

A troca de informações de projetos que vêm dando certo do litoral ao alto Sertão, mostrou claramente o quanto é importante o direito a informação desde a formação de jovens que vão preservar o patrimônio em suas mais diversas vertentes como para os agentes culturais terem acesso aos editais e terem a possibilidade de viabilizarem seus projetos .

Não citarei nomes porque não lembraria todos e deixarei o mural do álbum de fotos pra que todos sejam identificados e colocados seus nomes, e-mails, sites e instituições que representaram.

Apesar do trabalho enorme pra se montar uma estrutura em cima de uma serra o que foi um grande desafio de logística teve-se a impressão de que a grande maioria adorou o evento e ficaram eufóricos com a beleza do local escolhido. Outros ainda virão, mas, esse foi muito especial e ficará marcado na memória de todos que ali estiveram vindo dos mais distantes rincões. No mais deixo registrado que o evento teve representações do Congo, João Pessoa, Areias, Cabaceiras, Aparecida, etc e participantes ainda do Rio Grande do Norte e Pernambuco, além do diretor do IFPB e do diretor da UEPB que também teve professores e alunos prestigiando esse grande encontro.

Compartilho o meu olhar sobre o evento e deixo aqui estampado minha alegria em ter visto esse grande evento no nosso querido Tungão.

“A chuva caiu imriba da serra
Na boca da loca
Molhando as ervas
Medicinais...
E dentro da loca fiquei protegido
Ouvindo a cantiga de um velho grilo
Soltando a fumaça do seu cachimbo
E na panela de barro rapava uma gia...

Loca maloca, lampião se escondia
Loca maloca tesouro escondido
Loca maloca Zabé e seus filhos”

por:Asley Ravel
Na caatinga, Zabé da Loca recebe participantes do Balaio do Patrimônio

Dezenas de agentes culturais, estudantes e professores universitários, comunicadores e representantes de vários municípios marcaram presença no primeiro dia de atividades do Balaio do Patrimônio, que está acontecendo nesta quinta e sexta-feira (18 e 19) na Serra do Tungão, comunidade rural de Monteiro, onde mora Zabé da Loca, referência nacional da música e grande homenageada do evento.O Balaio do Patrimônio, promovido pelo IPHAN em parceria com a Prefeitura de Monteiro, esta sendo realizado no meio da caatinga, ambiente rústico ao lado da loca de Zabé. No local foi montada toda uma estrutura de receptivo para os participantes. Na solenidade de abertura estiveram presentes além de dirigentes do IPHAN, dirigentes do IFPB e UEPB. A prefeita Edna Henrique, por estar em Brasília, foi representada pelos secretários Edcarlos Farias, Cajó Menezes, Ana Lima, Adalgisa Gadelha e Renata Sarnento.

Ao final da tarde desta quinta-feira houve apresentação cultural de Zabé da Loca e dos Curumins da Serra, na própria serra do Tungão. Á noite, na praça João Pessoa centro da cidade de Monteiro aconteceram apresentações culturais de diversos municípios, entre eles Monteiro, Zabelé e Cabaceiras.

O Balaio do Patrimônio prossegue nesta sexta-feira durante todo dia na Serra do Tungão, com discussão de propostas e metas sobre políticas publicas para a preservação e valorização do patrimônio histórico, artístico e cultural dos municípios.

por: Midia10

Fotos: Asley Ravel

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Festival de Cinema do Congo

Foto 01: Carlos Mosca, Marcélia Cartaxo, Torquato Joel e Virgínia


Foto 02: Torquato Joel, Alexandre Soares, Dhiones José, Ismael Moura, Virginia Gualberto, Prefeito do Congo - Romualdo Quirino, Carlos Mosca, Altiéres Estevam, Marcélia Cartaxo, Armando e o garoto mais comunicativo do II CINECONGO.




O Festival de Cinema do Congo celebrou o seu encerramento com grande sucesso e consolidando a sua realização.
Cineastas, fãs do cinema e público aproveitaram pra ver uma grande diversidade da produção paraibana. Pra minha alegria o Vídeo
"Cordel: A Memória Popular" que foi dirigido por mim e por Fagner foi um dos ganhadores do festival. Não compareci ao festival porque tive que fazer as provas do Enem.




FILMES PREMIADOS 2010

DOCUMENTÁRIO

MELHOR DOCUMENTÁRIO
· Maria de Kalú (Dir. Carlos Mosca e Ronaldo Nerys)

MELHOR DIREÇÃO
· Maria de Kalú (Dir. Carlos Mosca e Ronaldo Nerys)

MELHOR FOTOGRAFIA
· Caminhoneiros de Boa Vista ( Dir. Flávio Alex)

MELHOR EDIÇÃO
· Queixa (Dir. Orlanildo Gladstany)

MELHOR ROTEIRO
· Sobre Vidas ( Dir. Deleon Souto)

MELHOR DOCUMENTÁRIO DO CARIRI PARAIBANO
· O Cordel: A Literatura Popular (Dir. Ravel di Azevedo e Fagner de Oliveira)

MELHOR DOCUMENTÁRIO JÚRI POPULAR
· Caminhoneiros de Boa vista (Dir. Flávio Alex)

FICÇÃO

MELHOR FICÇÃO
· Dificunópoles e o Alesado desejo de Chico (Dir. João Martins Neto)

MELHOR DIREÇÃO
· Dificunópoles e o Alesado desejo de Chico (Dir. João Martins Neto)

MELHOR FOTOGRAFIA
· Dificunópoles e o Alesado desejo de Chico (Dir. João Martins Neto)

MELHOR EDIÇÃO
· As trapalhadas de João Teimoso (Dir. Laércio Ferreira Filho)

MELHOR ROTEIRO
· Tempo (Dir. Ismael Moura)

MELHOR ATOR
· Levy Ferreira Damião - As trapalhadas de João Teimoso (Dir. Laércio Ferreira Filho)

MELHOR ATRIZ
· Patrícia Valentin - Dificunópoles e o Alesado desejo de Chico (Dir. João Martins Neto)

MELHOR FICÇÃO JÚRI POPULAR
· Baton: Meu primeiro beijo (Dir. Altiéres Estevam)
As mudanças que afetam a população do campo
Hoje tá cada vez mais difícil encontrar jovens em idade de trabalho na zona rural. Depois que o nível escolar aumentou, junto com ele as expectativas dos jovens de conseguirem empregos nas cidades e abandonarem os sítios para os pais e avós que têm mais dificuldade de se adaptarem a vida urbana. O governo só mais recentimente percebeu que se não começasse a investir na agricultura familiar e outros projetos que visam manter o homem do campo no seu lar o êxodo rural seria uma catrástrofe para o campo e para as grandes cidades que "incham" com o crescimento de suas periférias. Para o jovem ainda não há muito o que o incentive a viver e sobreviver no sítio. Além da falta de lazer e trabalho, não há nenhum investimento em educação especifica pra quem cuida da terra. Uma das maiores perdas para o agricultor foi o algodão que foi dizimado por uma praga que pôs fim a uma era de grandes safras de um algodão de otima qualidade que competia no mercado mundial. Agora é a vez do agricultor e criador ter mais uma grande perda: a palma, que vem sendo destruída pela colchonilha do carmim...


A perda da palma afeta de modo geral a vida do homem do campo, uma das mudanças mais visíveis foi a substituição do carro de boi pela charrete, pra se criar uma junta de bois você precisa de palma e outros pastos, já um jumento come qualquer coisa até casca de pau. Uma nova variação da palma já está sendo plantada pra tentar repôr essa grande perda para o caririzeiro, que tenta adapta-se plantando outras variações de pastagem. Nesse meio tempo tá a algaroba que foi plantada de início em algumas fazendas mas hoje ocupa grandes faixas de terra e acaba com os solos tornando-os estéreis e dê uma doença nos animais chamada língua de pau. Mesmo fornecendo madeira pra carvão e as vagens pros animais será a perda da nossa mata nativa pra monocultura da algaroba e posteriormente a desertificação do solo.
Eu que nasci e criei-me no sítio sempre volto lá pra recarregar as minhas energias e inspirações. Torço pra que o governo petistas que é sempre voltado ao social e que tanto tem ajudado o povo menos beneficiado das cidades também começe a lembra-se da zona rural.

O nosso solo é riquissimo e a prova disso é que em poucos dias após umas chuvas tudo já está verde e até os rebanhos começam a se recuperar.

A vaquinha que estava só o couro e osso já começa a dar um leitinho pra se fazer um queijo, uma manteiga de garrafa e comer xerem com leite é claro.












As ovelhas já começam a procurar babugem e os criadores agora estão mais confiantes nas chuvas pro próximo ano.








A região do Cariri tem mostrado um grande desenvolvimento nos últimos anos e muita gente tem deixado de viajar e ter esperanças em viver por aqui, agora jovens podem sonhar mais alto com a possibilidade de fazer uma faculdade ou curso técnico federal, alternativas que há poucos anos eram bem remotas. As obras da transposição estão bem próximas a Monteiro e isso também aguça a esperança de um futuro melhor para essa região.
Quero muito ver o jovem daqui fazer a cidade e o campo crescerem e a mão de obra nossa permanecer aqui e tembém termos mão de obra especializada pra não sermos apenas burros de carga pra patrões e chefes de indústria começem a enxergar aqui um novo eldorado.
Quando vejo Paulo César, um jovem do sítio Pitombeira cursando a UEPB fico muito feliz que haja essa possibilidade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Bolão de Motocross Monteiro Paraiba
(clique na foto pra ver album completo)

Ontem foi realizado o I Bolao de Motocross do Parque Maria do Carmo, onde o público compareceu pra prestigiar o evento e torcer para os pilotos monteirenses.
Já havia me esquecido como é está em um cross, me senti como está cruzando um deserto revoltoso, com muita terra na sua cara, um Sol escandante e todos brigando por uma pequena sombra que seja.

Já fazia um bom tempo que Monteiro não realizava nenhum evento do cross e essa foi mais uma tentativa de reavivar o esporte em Monteiro. Os organizadores foram Fernando Divulgações e Bilão.

Mais uma vez a estrela de Merin brilhou e ele foi o vencedor da categoria principal em corrida disputadíssima contra os pilotos da cidade de Prata e Serra Branca.
Houve três categorias disputadas, todas das CG 125 a 150: A Mobral, A Iniciante (da qual a vitória ficou com o joven monteirense Vitor) e a categoria profissional, que como disse antes Merin botou pegado e venceu a categoria.

A categoria principal terminou assim:
Merin - Monteiro
Bruno - Prata
Paulinho - Serra Branca
Magno - Serra branca
Terror - Monteiro
Branco - Prata

A Carabina produções esteve por lá pra fazer a cobertura exclusiva pra você.