terça-feira, 9 de agosto de 2011

Assembléia presta homenagem ao escritor do livro Guerreiro Togado
09 de agosto de 2011
ImageO escritor Pedro Nunes Filho (foto) autor do livro “Guerreiro Togado”, será homenageado pela Assembléia Legislativa da Paraíba em atendimento a uma propositura do Deputado Francisco de Assis Quintans, amanhã às 15h00, 10 de agosto de 2011, quando receberá a Medalha Augusto dos Anjos, uma das mais graduadas horárias outorgadas por aquele Poder Legislativo.

Após a solenidade no Plenário da Case de Epitácio Pessoa, haverá o lançamento da segunda edição do livro Guerreiro Togado, uma edição luxuosa, comemorativa dos 100 anos (1911-2011) daquele incidente político que teve desdobramentos em Pernambuco e no Ceará. Impresso no formato 16x23 cm, o livro contém 516 páginas e 69 fotos preto e branco, sangradas, em excelente resolução. Prefácios de Frederico Pernambucano de Mello e de Antônio Jorge de Siqueira. O texto da orelha é José Rafael de Menezes que depõe: “Guerreiro Togado inscreve-se entre os melhores estudos municipalistas nordestinos.”

Pedro Nunes Filho é advogado tributarista e escritor, sendo o livro Guerreiro Togado a sua obra de mais destaque.

Entenda um pouco a história de Augusto Santa Cruz:

O promotor Augusto de Santa Cruz Oliveira, acompanhado de 120 homens fortemente armados, acaba de invadir a cidade de Monteiro, no Cariri paraibano. O revoltoso quebrou as portas da cadeia pública, soltou os presos, prendeu os policiais e tomou como reféns várias autoridades, entre elas, o promotor em exercício, Dr. Inojosa, e o prefeito daquela cidade, Coronel Pedro Bezerra da Silveira Leal. Houve resistência, tiroteio e mortes. O juiz e o vigário fugiram. A população está em pânico. As famílias retiraram-se, abandonando suas casas e seus negócios. Monteiro tornou-se um barril de pólvora. A partir de hoje, ninguém sabe o que pode acontecer.

Este incidente político ocorreu no dia 6 de maio de 1911 e foi noticiado dessa forma pela imprensa da capital.

Há 100 anos, a cidade de Monteiro foi invadida conforme noticiado acima. Aí começou uma guerra que encheu todo o Sertão. Ao mesmo tempo em que Santa Cruz provocava medo, despertava admiração por sua inteligência, oratória, simpatia e, sobretudo, por sua valentia e destemor.

Enfrentou sem medo as forças políticas da oligarquia paraibana, pegou em armas, lutou, tentou mudar, nada conseguiu, a não ser respeito e admiração por enfrentar corajosamente um exército composto por 500 homens das polícias da Paraíba e de Pernambuco que atacaram sua Fazenda Areal, onde havia construído sua fortaleza para resistir, acompanhado de 120 homens e tendo como trunfo cinco autoridades que prendeu e levou consigo em sua fuga para o Juazeiro do Padre Cícero.

Fonte: CaririLigado.com.br

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