quarta-feira, 4 de maio de 2011


Tinha uma "pedra" no meio do caminho...

Achei essa reportagem especial no Diário de Pernambuco e acho que todo jovem tem que ver pra prevenir-se sobre os perigos da pedra maldita: o crack. Aqui postei apenas um trecho...

Caminho para reduzir danos

Quase 70% dos usuários de crack morrem de causas não naturais. A maioria (56,6%) é assassinada ainda jovem. A overdose mata 8,7% deles. A terceira principal causa de morte dos viciados é o afogamento, que vitima 4,7% deles, aponta pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo. Para além das consequências trágicas, o crack provoca também evasão escolar, perda de vínculo familiar, diminuição de amigos, desleixo com a higiene pessoal, troca de sexo por comida ou mais droga e exclusão social. Mesmo com estas condições, muitos usuários se recusam a tratar o vício.

O PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS
irá abranger o período de 2010 a 2015

Craud - Capacidade de atender, por dia, cerca de trinta pessoas, o que equivale a trezentas por mês. Hoje, os Crauds atendem no horário das 8h às 20h, porém em breve irão atender 24h.

Consultório de rua - Em cada Craud existem três consultórios de rua, com capacidade de atendimento de 50 usuários/mês, equivalente a cento e cinquenta pessoas/mês. O consultório de rua é uma unidade móvel, que realiza atendimento aonde o usuário esteja, por exemplo na sua casa, na comunidade onde mora.

Atualmente existem apenas três Crauds funcionando em Pernambuco. A promessa do governo é de que até o final do ano sejam inaugurados mais 13 Crauds , em todo o estado.

Das 56 unidades prometidas pelo governo para este ano, apenas sete já estão em funcionamento: três Crauds, um Caud I e três Craud II. Faltam 49
Essa resistência natural foi o ponto de partida para a elaboração do Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack do Governo de Pernambuco lançado em maio deste ano com investimentos prometidos de R$ 55 milhões ao ano, sendo R$ 15 milhões para 2010. O objetivo das ações é beneficiar cerca de 17 mil usuários e dependentes a cada mês. Destes, apenas 3 mil estão em regime de internação e acolhida. A solução enxergada pelo poder público é, paralelamente ao tratamento, trabalhar com base na redução de danos.

Reportagem completa:
Diário de Pernambuco
.com.br

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