quarta-feira, 18 de maio de 2011

James Franco, um ator múltiplo

Por Alexandre Figueirôa

Entre os novos atores norte-americanos, tenho sentido uma simpatia especial por James Franco. Na verdade, ele nem é tão novo assim. Aos 32 anos, ele já vem circulando por filmes e séries de televisão desde 1998 e começou a ser notado pelo papel de James Dean, numa produção independente para a TV, de 2001, que lhe deu o Globo de Ouro.

Mas a condição de celebridade foi alcançada quando no ano seguinte ele viveu o papel de Harry Osborn, o melhor amigo de Peter Parker no primeiro filme do Homem Aranha. De lá para cá, Franco tem se desdobrado em múltiplas atividades no mundo artístico, o que inclui atuação em peças de teatro – vai estrear um espetáculo na Broadway com Nikole Kidman – , publicação de um livro de contos (Palo Alto), direção de filmes, realização de exposições – ele produziu e dirigiu, com Gus Van Sant, Unfishined, que integrou a exposição com 12 horas de material inédito do filme My Own Private Idaho em cartaz até o início deste mês numa galeria em Beverly Hills.

Não bastasse tudo, isso ele ainda encontrou tempo para a vida acadêmica, cursando cinema em Nova York e fazendo mestrado em Literatura na Universidade de Columbia. Agora ele anuncia estar concluindo um doutorado em língua inglesa pela Universidade de Yale.

Apesar de protagonizar campanhas publicitárias para a Gucci, ser considerado um dos homens mais sexies do mundo pela revista People, ser o apresentador do Oscar 2011 ao lado da atriz Anne Hathaway e ganhar uma indicação de Oscar de Melhor Ator por sua atuação em 127 Horas, de Danny Boyle, chama a atenção na carreira de James Franco a sua participação em filmes cujos perfis não são o que poderíamos dizer o que normalmente se espera de um galã em franca ascensão.

Ele é um ator que sabe tirar cada vez mais proveito da sua fotogenia e tem demonstrado o quanto tem evoluído.

Para ler texto completo: NE10

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